Aluno nazista ameaça colegas e diz que sua escola é “boa para fazer um massacre”

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Da redação:

O estudante de informática José Evaristo Diel Freitas, de 18 anos, foi indiciado pelo crime de injúria racial. Ele foi acusado por três alunos do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul (IFMS), em Campo Grande, de realizar ameaças e insultos preconceituosos tanto virtualmente como presencialmente. Em uma das mensagens, o suspeito escreveu que “tu não é ariano, te coloco pra assar”.

Um das vítimas, sob condição de anonimato, afirmou que José Evaristo se apresentava como nazista em rodas de conversa na instituição.  

Foi em um grupo no aplicativo Discord, usado geralmente para games, que José Evaristo escreveu a um colega de sala de aula: “tu não é ariano, te coloco pra assar”. Antes, ele havia mandado uma mensagem em que dizia “faço saudação nazista e te mando se ‘concentrar’”, supostamente em alusão a campos de concentração.

No dia 24 de fevereiro, conta a vítima, o suspeito novamente fez uma série de comentários racistas em uma lanchonete localizada a cerca de 500 metros do campus do IFMS, onde alunos costumam comer. José Evaristo teria seguido um grupo de estudantes até o local, quando abordou uma menina se dizendo nazista.

Ela olhou com espanto, e ele respondeu: “O que foi? Você é judia por acaso?’. Quando ela disse que sim, ele falou que podia ficar tranquila que ela seria a última a morrer. Apontou para mim e disse que eu seria o primeiro, porque sou maior e negro, então tenho mais massa escura. Em seguida apontou para o colega à minha esquerda e disse que ele seria o segundo por ser negro e menor. Depois apontou para um terceiro colega e não falou mais nada. E, no último, disse que ele deveria torturado — disse a vítima, que conta ter entrado em “estado de choque”.

No dia seguinte ao ocorrido, a vítima e sua mãe foram ao IFMS denunciar o caso. Em 3 de março, houve uma nova reunião com pais de outros alunos que relataram ameaças de José Evaristo. Na ocasião, foi comunicada a suspensão provisória do acusado, que se desculpou dias depois.

— Antes de formular a denúncia, outros colegas falaram com a gente que ele tinha assuntos estranhos. Ele tinha comentado que essa escola é boa para fazer um massacre — falou a vítima.

Reproduzido do ‘Agenda do Poder’

Imagem de abertura: reprodução internet/

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