A cada 3,2 segundos um novo caso de demência é detectado no mundo e saber lidar com as etapas desse momento pode contribuir para qualidade de vida do idoso.
O envelhecimento da população tem ocorrido de maneira acelerada e, consequentemente, os casos de demência seguem a mesma proporção.
Diante disso, lidar com pessoas que sofrem de Alzheimer, por exemplo, pode se tornar algo cada vez mais comum, por isso, é bom que todos nós saibamos como fazer isto.
Segundo dados recolhidos pelo Instituto Alzheimer Brasil e originados dos relatórios da Associação Internacional de Alzheimer, estima-se que a cada 3,2 segundos, um novo caso de demência é detectado no mundo e a previsão é de que, em 2050, serão 152 milhões de pessoas afetadas. A doença de Alzheimer, por sua vez, tem sido a causa mais frequente das demências. Muito comum, a doença tira a autonomia e a independência das pessoas e afeta, sobretudo, emocionalmente, toda a família.
Pensando nisso, a equipe da Home Angels, preparou algumas dicas para melhorar o convívio entre familiares e doentes de Alzheimer:
- Mantenha uma conversa agradável – a confusão mental é característica da doença, por isso, manter um diálogo com o idoso torna-se desafiador, mas é possível estimular uma conversa agradável através de frases curtas, simples e objetivas;
- Lidando com as perguntas repetitivas – não fique lembrando ao idoso que estas perguntas já foram feitas, responda sucintamente e use frases com poucas palavras;
- Aproveite as habilidades do idoso – estimule a pessoa nos afazeres, por exemplo: se ela era professora de português, peça ajuda para fazer a lista do mercado, pergunte se ela pode te ensinar crochê ou a montar um quebra-cabeças, assim ela se sentirá útil e ficará feliz em contribuir;
- Peça ajuda – Conte ao idoso tudo que você fará e peça ajuda. Você pode usar frases como: ‘vou tirar sua camiseta, me ajude’ ou ‘vou te levantar da cama, apoie seu braço para me ajudar’;
- Crie rotina – elabore uma agenda semanal e crie lembretes para evitar erros na hora das medicações e recordar atividades programadas de forma a não perder compromissos;
- Tenha empatia – pergunte ao idoso como ele se sente, o que tem vontade de fazer e quais são as preferências dele; valorize a opinião dele. (fonte – assessoria de imprensa)