Estou ficando velho? Talvez seja isso que pensam… Dizem que mudei — que me tornei mais calado, mais distante, menos parecido com aquele que fui um dia. Mas, no fundo, sei: não é a idade que me transforma.
É a sabedoria.Victor Hugo*
Já não vivo para agradar a todos. Agora, escolho ser gentil comigo mesmo.
Aprendi a deixar para trás o que me feriu — lembranças, pessoas e lugares que me diminuíam.
Não por rancor, mas por merecer paz.Não corro mais atrás das noites barulhentas.
Prefiro gastar minhas madrugadas sonhando, aprendendo, criando em silêncio.
Troquei a aparência por autenticidade, os sorrisos forçados por uma alegria que vem de dentro.
Não preciso mais de um copo de vinho para me sentir vivo, hoje, encontro vida nos goles serenos de um café quente.Parei de fingir que tudo está bem.
E, finalmente, aprendi a amar a vida… exatamente como ela é.Não é o tempo que me desacelera.
É a beleza que agora enxergo nas pequenas coisas — o canto de um pássaro, a luz suave da manhã, uma palavra dita com verdade.
Acordo mais cedo, não por obrigação, mas por reconhecer o milagre de cada amanhecer.
Falo menos, não por falta de opinião, mas porque agora escolho palavras que realmente tocam.Não… não estou ficando velho.
Estou me tornando quem sempre fui.
Estou curando feridas antigas.
Estou crescendo em silêncio.
Estou aprendendo, finalmente, a amar a vida — um instante calmo e bonito de cada vez.* Este texto foi atribuído ao romancista francês Victor Hugo (1802- 1885) autor do clássico Os Miseráveis, entre outros livros.
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Jornalista com experiência sobretudo em redação de textos variados - de meio ambiente à saúde; de temas sociais à política e urbanismo. Experiência no mercado editorial: pesquisa e redação de livros com focos diversos; acompanhamento do processo editorial (preparação de textos, revisão etc.); Assistência editorial free lancer. Revisora Free Lancer das editoras Planeta; Universo dos Livros e Alta Books. Semifinalista do Prêmio Oceanos 2020.