Conheça 5 mitos e verdades sobre as demências

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A Federação Brasileira de Associação de Alzheimer (Febraz), organizadora do Setembro Lilás, alerta para os fatores de risco das demências

 

A campanha Setembro Lilás é dedicada à conscientização sobre o Alzheimer e outras demências. No Brasil, ela é organizada pela Federação Brasileira de Associações de Alzheimer (Febraz), junto com a Alzheimer’s Disease International (ADI), federação global com mais de 105 associações de Alzheimer e demência em todo o mundo, que adotou este ano o tema “Nunca é Cedo ou Tarde Demais”. O foco da iniciativa está em alertar sobre os fatores de risco e na importância de reduzi-los para evitar, atrasar ou potencialmente até prevenir o Alzheimer e outras formas de demência. Nesse sentido, a Febraz elencou cinco mitos e verdades para conscientizar a população sobre as demências e dissipar as notícias falsas.

Mitos e verdades sobre o Alzheimer e as demências

1 – A baixa escolaridade é um dos fatores de risco para o surgimento de demências.

Verdade. A baixa escolaridade é considerada um dos fatores de risco modificáveis. Ela compõe um grupo de fatores que, se combatidos ou extinguidos, aumentam as chances das demências não se desenvolverem. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que em 2022, 9,6 milhões de pessoas com 15 anos de idade ou mais eram analfabetas no Brasil.

2 – O hábito de fumar não está relacionado ao surgimento de demências.

Mito. O uso de cigarro é um dos fatores modificáveis que, combinado a outros, pode levar ao surgimento do Alzheimer e outras demências. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), uma a cada dez pessoas são fumantes no Brasil. O contingente representa 9,5% da população. É importante conscientizar a população que hábitos saudáveis diminuem os riscos de surgimento das demências.

3 – O Alzheimer acomete somente pessoas acima dos 60 anos de idade.

Mito. O envelhecimento é o maior fator de risco. Geralmente, o Alzheimer se manifesta na população acima dos 60 anos de idade. Mas existe um tipo raro em que os sintomas podem ser observados entre 40 e 50 anos de idade e está relacionado a fatores genéticos hereditários.

4 – O Alzheimer não tem cura.

Verdade. Ainda não foi descoberta a cura para o Alzheimer, mas existem opções de tratamentos a base de remédios e também de tratamentos não medicamentosos que diminuem o avanço da doença e oferecem às pessoas que convivem com essa condição maior qualidade de vida. A conscientização sobre os fatores de risco cumpre o objetivo de mitigar o impacto na vida da população com este tipo de demência.

5 – A depressão pode acarretar algum tipo de demência. 

Verdade. A depressão pode ser encarada como um dos fatores que podem acarretar o surgimento de demências. Ela é também considerada um sinal que pode indicar o início da doença de Alzheimer. O cuidado com a saúde mental é primordial para diminuir as chances do surgimento de algum tipo de demência. Além do cuidado com a hipertensão, diabetes e obesidade, considerados fatores de risco, é indispensável tratar corretamente doenças mentais, como a depressão.

Sobre a Febraz

A Federação Brasileira das Associações de Alzheimer (Febraz) foi fundada em 1996 e, desde então, é membro ativo da Alzheimer Disease International. Em 2018, a organização se constituiu formalmente como pessoa jurídica representativa da sociedade civil organizada. Quatro associações de Alzheimer brasileiras integram a Febraz. Nossa atuação mantém relações oficiais com a ADI, uma entidade com sede em Londres que congrega mais de 100 outras organizações ao redor do mundo, e com a Alzheimer Iberoamérica, que reúne outros 20 países da América Latina, além da Espanha.

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