Coronavírus: estudo explica infecção pelo ar em ambientes fechados
Quando uma pessoa infectada respira, espirra, tosse ou fala, essas partículas são liberadas e contaminam o ambiente
Em 12/08/2020
Por Redação Jornal de Brasília
No mês passado, um grupo de 239 cientistas de 32 países constatou que o novo coronavírus permanece no ar em ambientes sem ventilação, podendo infectar as pessoas. Recentemente, outro estudo feito por pesquisadores da Universidade da Flórida (EUA) e publicado na plataforma MedRxiv confirmou que a vírus pode ter uma grande vida útil no ar.
Os cientistas coletaram amostras de ar de uma enfermaria do Hospital de Shands e mostraram que as partículas do vírus se comportam como aerossóis, isso faz com que se espalhe mais rápido.
Quando uma pessoa infectada respira, espirra, tosse ou fala, essas partículas são liberadas e contaminam o ambiente. “É muito difícil coletar amostras de material biológico do ar e torná-lo viável. Temos que ser espertos na amostragem de material biológico para que seja mais semelhante a como você pode inalá-lo”, disse a engenheira ambiental que estuda a qualidade do ar, Sheila Miller.
Para o teste foram usados dois pacientes infectados por coronavírus. Os pesquisadores só conseguiram isolar totalmente o vírus a uma distância de 2 a 4,8 metros dos pacientes.
Jornalista com experiência sobretudo em redação de textos variados - de meio ambiente à saúde; de temas sociais à política e urbanismo. Experiência no mercado editorial: pesquisa e redação de livros com focos diversos; acompanhamento do processo editorial (preparação de textos, revisão etc.); Assistência editorial free lancer. Revisora Free Lancer das editoras Planeta; Universo dos Livros e Alta Books. Semifinalista do Prêmio Oceanos 2020.