VIDA SOB AS AGRURAS DA SECA _ E-BOOK GRATUITO reúne histórias sobre o CERRADO BRASILEIRO

Livro que faz parte do projeto “Sustentabilidade do Cerrado Brasileiro” reúne textos em prosa sobre sobre esse importante bioma brasileiro.

Um mosaico de riquezas naturais que possui um valor incalculável para o desenvolvimento do Brasil e a manutenção do equilíbrio ambiental: assim é o cerrado, bioma que ocupa  22% do território brasileiro, mas ainda é (infelizmente)  desconhecido e, consequentemente, pouco valorizado.

O cerrado é formado por paisagens de rara beleza que oferecem inúmeros mosaicos de vegetações e rios com belíssimas cachoeiras. Abriga ainda muitas espécies animais e  plantas que produzem frutos de sabores peculiares.

Para além da riqueza ambiental, trata-se de uma região que apresenta riquezas culturais imensas representadas por comunidades tradicionais que tem lutado para preservar vários aspectos de toda essa ‘fartura’ criativa que resiste sob a forma de música, artesanato, culinária, festas populares etc. Como vemos a riqueza do cerrado precisa ser valorizada e divulgada onde quer que seja possível.

O livro ‘Vida sob as agruras da seca’ da editora ASSIS, ao reunir relatos em prosa de diversos escritores brasileiros, de regiões variadas, oferece um painel também muito rico e singular da riqueza do cerrado.

Os vários contos do livro revelam a perspectiva humana que se esconde por trás de toda essa diversidade. Aqui temos histórias sobre pessoas que foram embora mas nunca esqueceram o cerrado e o levaram na lembrança de um olhar, de um sorriso, de uma saudade.

 

Sinopse

O livro “Vida sob as agruras da seca” apresenta um olhar poético sobre o cerrado brasileiro, em forma de contos e crônicas, produzindo uma literatura consciente, em torno do sertanejo, do cerrado, do zelo com a terra, o campo, o fruto nativo. O cerrado é remédio, abrigo, alimento, beleza, vida…  Por isso, compete a cada um cuidar para que ele não acabe. A literatura vem narrando a poética do cerrado, assim como registra sua biodiversidade, para que,  amanhã, esse canteiro de fauna e flora não seja apenas um acinzentado na memória (…) . (Ivone Gomes de Assis).

“[…] Seja na cabeceira do Rio Tocantins, ou no “arto” de uma chapada, escutando moda, cantarolando Goiá, sonhando com a morena cor de açucena, difícil assistir ao fim de tanta boniteza, carregada sem dó pelo que chamam de progresso. Que bom que a literatura nos presenteia com o frescor do buritizeiro assobiado pelo sabiá do campo. Quero morrer aqui, mas quero viver também ao redor do cerrado vibrante, que não pode sucumbir. Recorro a uma mineira lá de Juiz de Fora, Rosa Berg, admiradora desse nosso encanto esculpido no centro do Brasil: “Pena que não somos como o Cerrado. Fosse assim, quando chovesse dentro de nós, brotaria a primavera”. (Rogério Silva – escritor e jornalista)

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