Se as imagens abaixo não chocam, há algo de muito errado.
Wanderley Parizotto*
O Estado de Israel há dois anos vem matando, sangrando e humilhando milhares de palestinos. Sobretudo crianças. Foram assassinados mais de 55 mil em menos de dois anos, a maioria crianças.
Quando chamo o Estado de Israel de assassino, não estou falando de judeus ou israelenses.
Mas do Estado comandado por Benjamin Netanyahu, primeiro ministro de Israel, e a todos que o obedecem, o apoiam e que também se encaixam no adjetivo “assassinos”.
Alguns merecem destaque:
Donald Trump, presidente dos Estados Unidos;
Jair Messias Bolsonaro, mulher e seus filhos;
Damares Alves, Magno Malta (senadores da República) e outros tantos políticos brasileiros;
Silas Malafaia – pastor evangélico da Assembleia de Deus;
Tarcísio de Freitas – Governador de São Paulo;
Inúmeros brasileiros evangélicos.
Vale ressaltar que todos acima vivem confortavelmente, todos os dias, e condenam diariamente crianças palestinas à morte.
Desde sua criação em 1948, em território palestino, Israel sempre se comportou como uma base militar norte-americana para cuidar dos interesses dos EUA no Oriente Médio.
Na sua criação, foram literalmente expulsos de suas casas e vilas cerca de 800 mil palestinos. Expulsos. Ou vão embora ou morrem. Fato histórico conhecido como Nakba.
Vale lembrar que Israel não é um país cristão e não reconhecesse a existência de Jesus Cristo. Estranho tantos brasileiros evangélicos e católicos acharem que o país Israel é um lugar santo.
Nos últimos dias, Israel e Estados Unidos da América, que controlam a chegada de comida à região, através de organizações criadas e comandadas por eles, assassinaram palestinos na fila da comida. Somente em um dia, 79 pessoas, maioria crianças.
Gaza é um território minúsculo, onde viviam 2,3 milhões de palestinos. 80% da sua pouca infraestrutura, em 18 meses foi destruída. E por que?
Israel quer ampliar seu domínio na região. Trump quer construir um complexo turístico de luxo.
E os brasileiros que apoiam são o que? Não há classificação.
Não é mais guerra, é massacre.
Não há razão nenhuma que justifique esta matança.
Manchetes e imagens pelo mundo sobre o massacre
Uma criança é morta a cada 10 minutos em Gaza, diz ONU
Gaza tornou-se um cemitério infantil
“Faixa de Gaza está se tornando um “cemitério de crianças”, alerta secretário-geral da ONU” | CNN Brasil
Agência Brasil – EBC
Israel boicota negociações de cessar-fogo no Cairo | Agência Brasil
Médicos Sem Fronteiras
“Equipes de MSF vivenciam situação “pior que inferno na Terra” em Gaza ” MSF Brasil
Observatório do Terceiro Setor
“ONU: Gaza está virando um “cemitério de crianças”
“Faixa de Gaza: os recém-nascidos morrendo de frio em território palestino “
BBC News Brasil
“A morte como horizonte: genocídio e limpeza étnica em Gaza “- Brasil de Fato
El País
O inferno de ser criança em Gaza | Internacional | EL PAÍS Brasil
Netanyahu usa a fome para ampliar massacre em Gaza. (OMS)
Esta é apenas uma das milhares de crianças que foram condenadas por Israel em seu genocídio dos palestinos. (foto AFP)
BBC _ Guerra em Gaza: feridas, famintas e sozinhas – as crianças deixadas órfãs pelo conflito – BBC News Brasil
Gaza tornou-se um cemitério para milhares de crianças e adolescentes
67% dos mortos no conflito em Gaza são mulheres e crianças | ONU NewsUma mãe e seu filho no hospital de Deir el-Balah, na Faixa de Gaza. (Reuters)
Mulher carrega um bebê no campo de refugiados palestinos de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, em 9 de outubro de 2024 – Omar AL-QATTAA / AFP
Em média, um menor de idade é morto e dois são feridos a cada 10 minutos em Gaza desde o início do conflito entre Israel e Hamas, em 7 de outubro, informou a agência da ONU para refugiados palestinos
Homem segura criança ferida após bombardeio a campo de refugiado no hospital al-Quds, em Gaza — Foto: MAHMUD HAMS / AFP
Pastor Silas Malafaia em púlpito com a bandeira de Israel ao fundo.
As crianças em Gaza morrem, agonizam mas aqui no Brasil vários celebram. Isto não choca? Este genocídio entrará para a história como sendo um dos mais cruéis da humanidade.
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Jornalista com experiência sobretudo em redação de textos variados - de meio ambiente à saúde; de temas sociais à política e urbanismo. Experiência no mercado editorial: pesquisa e redação de livros com focos diversos; acompanhamento do processo editorial (preparação de textos, revisão etc.); Assistência editorial free lancer. Revisora Free Lancer das editoras Planeta; Universo dos Livros e Alta Books. Semifinalista do Prêmio Oceanos 2020.
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