Wanderley Parizotto = Economista
Por opção, e não por obra do destino, parte dos brasileiros escolheu a mentira, o atraso, a violência, as armas, o desrespeito, a intolerância, a morte e o cinismo como forma de vida.
Por mais que os fatos, todos os dias, mostrem a dramática realidade brasileira, parte da sociedade, e significativa, não consegue e não quer perceber. Envolta numa nuvem escura e macabra, segue rumo ao caos obedientemente, raivosa e cega.
Nada é capaz de fazê-los mudar de opinião. A peste, a morte – até de pessoas próximas-, os hospitais lotados, as filas nos cemitérios, o desemprego em massa, nada é suficientemente.
Mentiras, por mais infantis e idiotas que sejam, ditas pelo presidente ou por outros líderes deste grupo, viram imediatamente verdades absolutas, inquestionáveis. E quem ousa opor-se a elas, mesmo com argumentos lógicos e reais, torna=se inimigo de morte. São ameaçados, sofrem violência física, são presos e alguns assassinados.
Este grupo, liderado pelo presidente, acredita piamente que o país é dele e que todos os brasileiros devem viver como eles e acreditar somente naquilo que eles acreditam. Caso contrário são inimigos, e como tal precisam calar-se e aceitar. Quando não obedecem, são expulsos do país ou eliminados.
O Brasil, não pelo destino, mas por opção, caminha para a barbárie. E a viagem de volta à civilidade será difícil e longa.
Há saída? Há, mas custará muito a todos. Quanto mais rápido, quem não faz parte deste grupo, começar a lutar claramente contra, menor será o custo.
Abaixo o ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol, recomendando fumaça de solda para tratar a covid-19.