Posted by Na última semana, mais de duzentos mil brasileiros foram infectados pelo coronavírus diariamente. O número de óbitos já se aproxima novamente dos mil por dia.
Por: Wanderley Parizotto
As manchetes da imprensa, de todos os veículos, todo dia, apontam para a situação gravíssima:
“Brasil registra 662 mortes por Covid em 24h, pior marca desde outubro; média móvel de casos conhecidos é recorde pelo 10º dia.
País tem 625.169 óbitos e 24.782.922 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa.” G1.
Os hospitais estão superlotados, em parte dos estados as UTIs já estão estão totalmente ocupadas com casos de covid-19.
9 em cada 10 leitos ocupados com casos graves, são de pessoas que não se vacinaram ou não tomaram todas as doses da vacina (dados do Conass).
Cerca de 20 milhões de brasileiros, que poderiam estar vacinados, não estão.
Cabe a pergunta: É justo, é humano não atender nos hospitais, pessoas que se vacinaram e que precisam de assistência médico-hospitalar por outras razões: parto, infarto, cirurgias e outros, porque não há vaga em razão daqueles que desdenharam e desdenham da vacina contra COVID 19?
Não tomar a vacina foi opção, decisão pessoal, portanto, no caso da doença, não deveriam ir para os hospitais ocupando o lugar daqueles que se vacinaram.
Aliás, esta discussão já ganha espaço em diversos países:
“Chefe do sistema de hospitais de Paris questiona se não vacinados devem ter direito ao tratamento gratuito na França”
PARIS (Reuters) – O chefe do sistema de hospitais de Paris iniciou um debate acirrado ao questionar se as pessoas que se recusam a ser vacinadas contra a COVID-19 devem continuar a ter seu tratamento coberto pelo seguro de saúde público…
Se é contra a vacina e não se vacinou ou não tomou todas as doses, caso contraia a doença, fique em casa. A decisão foi sua. Arque, agora, com as consequências.
Quem se vacinou não pode ser prejudicado por aqueles que não se o fizeram.
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