BOA NOTÍCIA: onda do COVID está em grande queda, mas não significa fim da pandemia, diz Fiocruz

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Da redação:

Para manter trajetória de queda, é fundamental ampliar a cobertura vacinal, principalmente entre idosos e crianças. Pesquisadores também recomendam manter o uso de máscaras em locais fechados.

Os indicadores de incidência e mortalidade pela covid-19 no Brasil continuaram em queda, entre 20 de março a 2 de abril. E pela primeira vez, desde maio de 2020, nenhum estado da federação superou a marca de 0,3 óbitos por 100 mil habitantes. É o que aponta o Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em boletim publicado nesta sexta-feira (8). De acordo com os pesquisadores, os dados permitem afirmar que a “terceira onda” da doença no Brasil, causada principalmente pela variante ômicron, está em “fase de extinção”.

Eles alertam, no entanto, que isso não significa o fim da pandemia. O surgimento de variantes mais letais ou que escapem da imunidade provocada pelas vacinas podem alterar esse cenário. Nesse sentido, para que os índices da pandemia sigam em queda é “fundamental” ampliar a cobertura vacinal no país, além de se manter os cuidados básicos necessários, como evitar aglomerações, usar máscaras e higienizar as mãos.

O boletim aponta para o “rejuvenescimento” da pandemia no Brasil. A idade média das internações e óbitos caiu abaixo dos sessenta anos. Mais da metade dos óbitos, no entanto, foram registrados em pessoas com no mínimo 74 anos. Proporcionalmente, também aumentou o número de crianças internadas.

“Por esta razão, é necessário ter atenção especial ao estímulo para a vacinação entre os idosos, já que para eles está disponível a quarta dose da vacina, e as crianças de 5 a 11 anos, para as quais a cobertura vacinal ainda cresce de forma muito lenta”, diz o documento.

Foto de abertura – reprodução internet

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