A iniciativa conecta gratuitamente médicos voluntários a pessoas com dúvidas sobre o coronavírus ou que apresentem alguns sintomas e não sabem se devem ou não se dirigir ao hospital.
Nas últimas semanas, os médicos criadores do Médico do Futuro, Leandro Rubio (cardiologista) e Raphael Brandão (oncologista), e Cristiano Kanashiro, da consultoria de inovação digital GO.K, trabalharam a todo vapor para colocar no ar a plataforma digital Missão Covid (www.missaocovid.
Presente em todo o país, a iniciativa 100% digital conecta gratuitamente médicos voluntários a pessoas com dúvidas sobre o coronavírus ou que apresentem alguns sintomas e não sabem se devem ou não se dirigir ao hospital. É possível ver um exemplo de atendimento no Instagram @missaocovid.
A plataforma conta com mais de 200 médicos cadastrados e em 72 horas tem mais de 600 consultas agendadas entre outras dezenas já realizadas, inclusive de brasileiros no exterior. “Já atendemos brasileiros na Austrália, Estados Unidos e Europa”, conta o dr. Leandro Rubio. “A estrutura de saúde em outros países é extremamente cara ou não está dando o suporte necessário para a situação”, completa.
A orientação médica por telemedicina visa não sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde pública e particular, por isso é realizada de forma remota e virtual. Na última semana, o Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou um ofício ao Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em que informa sua decisão de reconhecer a possibilidade do uso da telemedicina no País, além do que está estabelecido na Resolução CFM nº 1.643/2002, que continua em vigor. A decisão vale em caráter excepcional e enquanto durar o combate à epidemia de COVID-19. “Obviamente que se o paciente apresentar sinais e sintomas que indiquem avaliação médica presencial, ele será orientado a ir ao hospital”, explica Rubio.
Segundo o médico, são nesses momentos de crise que a colaboração e a humanização fazem toda a diferença. “Nós queremos e vamos entregar assistência e impactar a saúde do nosso país nesse momento tão importante”, conclui. Sobre os bots online que realizam testes em que a pessoa pode checar se está ou não com o novo coronavírus, Rubio afirma que eles não são atestados por nenhum estudo ou instituição. “Além disso, nada substitui o contato humano”, diz.
“Estamos utilizando um projeto de inovação para diminuir o impacto no sistema de saúde brasileiro. Temos uma grande missão voluntária e humanitária de ajudar a população brasileira, por isso focamos todo o nosso time no desenvolvimento dessa plataforma dos últimos dias”, completa Cristiano Kanashiro, CEO da GO.K.
fonte assessoria de imprensa