O site discute o envelhecimento populacional brasileiro sem nenhum preconceito. Há seis anos levamos informações, noticias, discussões e serviços sobre todos os aspectos inerentes ao processo de envelhecimento demográfico rápido do Brasil.
Wanderley Parizotto**
Falamos sobre saúde, economia, sexualidade, cultura, educação, mercado de trabalho, previdência, esportes, eventos e etc., com a intenção de que a sociedade brasileira se prepare para viver em um país que, em breve, terá a maior parte da sua população com mais de 60 anos.
Assim, resumidamente, falamos sobre vida.
Norteados por este propósito, estamos tentando levar aos nossos leitores tudo que é relevante sobre o difícil momento pelo qual passa o mundo. E não iremos compactuar com bazófias e irresponsabilidades, venham elas de qualquer posicionamento político.
Não nos posicionamos contra a economia. Entendemos que a recessão é inevitável, porém, há mecanismos para atenuá-la. Outros países estão fazendo. O Brasil ainda não conseguiu consubstanciar um plano. Lembramos que, em 30/12/2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou todos os países sobre esta pandemia. O Governo teve tempo para preparar a nação. Não o fez. Dinheiro tinha e tem. Ou menosprezou a informação, ou não teve competência. Acreditamos ser um misto dos dois. Só de reservas cambiais o Brasil tem 300 bilhões de dólares, aproximadamente, ou seja, R$ 1,5 trilhão de Reais.
Segundo quase todos os estudos, inclusive, do Ministério da Fazenda, precisamos de 750 milhões de reais para chegar do outro lado do rio com a economia debilitada sim, como em todo mundo, mas andando e com o menor número possível de mortos.
O governo bate cabeça, toma medidas isoladas, faz pronunciamentos desastrosos, gerando uma baita insegurança.
A partir da crise sanitária podemos dinamizar a economia. Precisamos de cestas básicas, criar maior proteção nas favelas, testar massivamente a população, fabricar equipamentos de proteção individual para os profissionais da saúde, produzir aparelhos de respiração e tantas outras coisas. Ou seja, usar o poder de compra do governo, além claro, de disponibilizar linhas de crédito para empresas, expondo claramente, as formas de acesso..
Como fazer tudo isso convivendo com isolamento?
Com planejamento, como fizeram a Coreia do Sul, Alemanha e China.
Entre leitores que estão nos cancelando e a possibilidade de um enfrentamento mais lúcido que gere menos danos, ficamos com o segundo, indubitavelmente.
** Economista, criador do Portal Plena.
Infelizmente o Brasil é uma país de remediacao e não de prevenção
Tudo está incerto temos que nos atentar ao que está acontecendo em nossa volta não é brincadeira.