São 10 milhões de novos casos diagnosticados por ano, de acordo com a OMS
O número de pessoas que vivem com demência deve triplicar até 2050, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Dos 50 milhões atuais, o mundo terá 152 milhões de pessoas convivendo com a doença nos próximos 30 anos. O professor Vitor Tumas, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, conta que pacientes com demência possuem perda de memória e capacidade intelectual. Umas das causas mais conhecidas é o mal de Alzheimer.
Ainda de acordo com a OMS, são 10 milhões de casos diagnosticados por ano e 6 milhões desses casos estão em países de baixa e média renda. Ele fala que isso acontece pela mudança da pirâmide populacional, com aumento do número de pessoas idosas. “Além disso, os países subdesenvolvidos ainda não alcançaram os métodos de prevenção, por exemplo, da demência vascular, que é a segunda causa mais comum”, afirma.
Tumas ainda revela que melhorar a saúde da população, ensinar os pacientes a controlar os fatores de risco e melhorar a atividade física podem auxiliar na diminuição dos dados. E como a baixa reserva cognitiva pode contribuir para a demência, ações como aumento da escolaridade e do nível intelectual e cultural da população também podem ajudar.