EMPREENDER É APRENDER TODOS OS DIAS

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Wanderley Parizotto – economista

No início do século XX uma carta demorava três meses para chegar à Europa, depois de postada no Brasil. O conhecimento caminhava dentro deste diapasão. 

Hoje, em segundos, uma mensagem atravessa o mundo. Em 50 anos, a humanidade se desenvolveu tecnologicamente mais do que em 500 anos. 
A informação se propaga em frações de minutos. O conhecimento se transforma, se aprimora, tem mutações profundas  numa velocidade tão alucinante quanto a de um carro de fórmula 1 na reta. 
A difusão da informação, quando incorporada ao conhecimento acumulado pelo homem, reduz a importância das  nossas competências e conhecimentos já adquiridos. 
Eles perdem significância  relativa.  Precisam receber uma injeção de novos conhecimentos,  para se manterem importantes, se reciclarem ou até serem substituídos por conceitos novos. 
A internet, se por um lado, democratizou a informação, por outro, também criou um padrão cada vez maior de exigências para preenchimento de expectativas.  
Segundo estudos da Harvard Business, 80% dos negócios e profissões de sucessos de 2030 ainda não existem. Sim, 2030, daqui a nove anos, somente.
Parte do que  temos como verdade hoje, poderá não ser amanhã. 
Isso vale para tudo. 
O empresário que não atenta a isso e não busca no aprendizado novo, uma das poucas formas de manter e prosperar o negócio, está fadado ao desaparecimento. 
Poderíamos relacionar aqui inúmeras empresas, profissões e produtos/serviços que simplesmente desapareceram nos últimos dez e outros tantos que surgiram. E será assim. 
Buscar o aprendizado contínuo, qualificar-se, ter humildade para buscar ajuda para desenvolvimento das competências existentes e latentes, mas necessárias, definem quem fica e quem desaparece no ‘mundo dos negócios’. 

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