Estudo busca diagnosticar Alzheimer antes dos primeiros sintomas

Exames de sangue para detectar anormalidade em proteína pode ser a chave para o diagnóstico precoce

Luciana Filho – Jornal da USP

Nesta edição da coluna Minuto do cérebro, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas no mundo e provoca uma perda progressiva das funções cerebrais como a memória, linguagem e o raciocínio, e também comenta sobre um estudo.

De acordo com o professor Pontes Neto, “uma das principais causas para o desenvolvimento dessa doença é o desempenho anormal de uma proteína chamada beta-amiloide”, que quando se acumula no cérebro, prejudica o funcionamento neural.

Atualmente não existem meios para o diagnóstico antecipado da doença, quando ainda não apresenta sintomas. Sendo assim, a descoberta é baseada em análises clínicas como a ressonância, em pacientes que já apresentam deterioração cognitiva.

Porém, Pontes Neto explica que “pesquisadores americanos publicaram recentemente, na revista Neurology, os resultados de um estudo clínico que vêm testando exames de sangue para o diagnóstico precoce da anormalidade da proteína beta-amiloide, detectando assim as diferentes formas que a proteína apresenta no sangue”, possibilitando descobrir a doença em pacientes que ainda não apresentaram nenhum dos sintomas.

Ouça aqui o áudio da entrevista.

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