Enquanto as mulheres idosas continuam a contribuir significativamente para suas vidas políticas, civis, econômicas, sociais e culturais; suas contribuições e experiências permanecem amplamente invisíveis e desconsideradas, limitadas por desvantagens de gênero acumuladas ao longo da vida.
Rubens de Fraga Junior*
Em 14 de dezembro de 1990, a Assembleia Geral das Nações Unidas designou 1º de outubro como o Dia Internacional do Idoso (resolução 45/106). Isso foi precedido por iniciativas como o Plano de Ação Internacional de Viena sobre o Envelhecimento, que foi adotado pela Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento de 1982 e endossado mais tarde naquele ano pela Assembleia Geral da ONU.
A pandemia de covid-19 exacerbou as desigualdades existentes, com os últimos três anos intensificando os impactos socioeconômicos, ambientais, de saúde e climáticos na vida dos idosos, especialmente das mulheres idosas que constituem a maioria dos idosos.
Enquanto as mulheres idosas continuam a contribuir significativamente para suas vidas políticas, civis, econômicas, sociais e culturais; suas contribuições e experiências permanecem amplamente invisíveis e desconsideradas, limitadas por desvantagens de gênero acumuladas ao longo da vida.
A intersecção entre a discriminação com base na idade e no gênero agrava as desigualdades novas e existentes, incluindo estereótipos negativos que combinam o preconceito de idade e o sexismo.
O tema de 2022 do Dia Internacional das Pessoas Idosas (DIPI) serve como uma marca registrada e um lembrete do papel significativo que as mulheres idosas desempenham no percurso dos desafios globais e na contribuição para suas soluções com resiliência e coragem.
Reconhecendo as contribuições vitais das mulheres idosas e promovendo a inclusão de suas vozes, perspectivas e necessidades são fundamentais para a criação de políticas significativas para melhorar uma resposta holística aos desafios e catástrofes locais, nacionais e globais, o Dia internacional das pessoas idosas é um apelo à ação e oportunidade de abraçar as vozes das mulheres idosas e mostrar sua resiliência e contribuições na sociedade, ao mesmo tempo em que promove diálogos sobre políticas para melhorar a proteção dos direitos humanos das pessoas idosas e reconhecer suas contribuições para o desenvolvimento sustentável.
*Rubens de Fraga Júnior é professor de Gerontologia da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR) e é médico especialista em Geriatria e Gerontologia pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG).
fonte: Mackenzie/imagem Foto de Italo Melo: https://www.pexels.com/pt-br/foto/mulher-levantando-as-duas-maos-1786244/)
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