Declarações do ministro da Educação, o pastor evangélico Milton Ribeiro, podem aumentar a violência, em escolas, contra homossexuais

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Mais uma polêmica acerca da diversidade sexual foi instaurada pelo ministro Milton Ribeiro.

Por: Wanderley Parizotto

Mais uma polêmica acerca da diversidade sexual foi instaurada pelo ministro Milton Ribeiro. Depois de afirmar que gays vêm de “famílias desajustadas”, o titular da pasta da educação voltou a polemizar nesta terça-feira (8), ao sugerir que a abordagem da diversidade sexual em escolas é incentivo a “coisa errada”.

Para especialistas, o posicionamento de Ribeiro, além de equivocado, é uma afronta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A declaração do ministro foi proferida diante de uma plateia de merendeiras de escolas públicas do país, durante lançamento de um reality show para essas profissionais, no formato “Master Chef”, a ser exibido em rede aberta de televisão, com apoio do MEC e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Aliás, nada mais patético que esta iniciativa. Será que o MEC não tem mais nada para fazer pela educação? O ministro deve estar com horas de trabalho sobrando para perder tempo, energia e dinheiro com reality.

“Não vamos permitir que a educação brasileira vá por um caminho de tentar ensinar coisa errada para as crianças. Coisa errada se aprende na rua. Dentro da escola a gente aprende o que é bom, o correto, o civismo, o patriotismo”, disse Ribeiro. “Por isso, que tem um grupo da população que, infelizmente, me critica. Mas tenho certeza que as merendeiras, mães, avós estão comigo. Eu quero cuidar das crianças, não vou permitir que ninguém violente a inocência das crianças nas escolas públicas. Esse é um compromisso do nosso presidente. Não tem esse negócio de ensinar você nasceu homem, pode ser mulher”, prosseguiu. Na sequência, Ribeiro disse respeitar todas as orientações, mas com ressalvas. “Uma coisa é respeitar. Incentivar é outro passo”.

Em quase todo pronunciamento público, o pastor-ministro, cria um jeito de introduzir o seu ódio e preconceito aos homossexuais. Parece uma compulsão. Ideia fixa.

Estas falas podem aumentar em muito o preconceito entre alunos,  provocar violência aos homossexuais e abandono da escola.

O pastor-ministro não consegue esconder seu desejo de perseguir homossexuais. Não consegue camuflar sua vontade do retorno da perseguição nazista aos homossexuais durante a segunda guerra mundial.

(Foto de abertura: Divulgação)

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