22% dos brasileiros não conseguem mais pagar a conta de energia elétrica, que subiu mais do que o dobro da inflação nos últimos.
Todos os serviços e produtos subiram muito em três anos: energia, aluguéis, combustíveis, alimentos, remédios, enfim, tudo menos os salários, para aqueles que ainda tem.
Os trabalhadores formais completaram, em 2021, um período de três anos consecutivos sem ganho real de salário, aponta o boletim Salariômetro divulgado nesta quarta-feira (26) pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). De acordo com a Folha de S. Paulo, o documento aponta que a variação mediana em 2021 ficou negativa em 0,1% e chegou a zero nos dois exercícios anteriores.
Na média do ano passado, apenas 18,6% dos acordos e convenções fechados culminaram em aumentos acima da inflação dos 12 meses anteriores aos da data-base. Em 2019, quase metade das negociações salariais resultaram em ganho real para os trabalhadores.
Na média do ano passado, somente 18,6% dos acordos e convenções fechados resultaram em aumentos maiores do que a inflação dos 12 meses anteriores ao da data-base. Em 2019, quase metade das negociações terminou com ganho real para os trabalhadores.
A reportagem ressalta, ainda, que o Salariômetro também registrou “um aumento nos acordos e convenções que previam o pagamento escalonado dos índices de reajuste”, além da fixação de um teto para os valores a serem acordados. Em dezembro, esta sistemática foi utilizada em 16,4% dos casos.
O piso dos salários encolheu 4,5% em 2021 em comparação com o ano anterior, ficando em R$ 1.332.
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