Envelhecer é uma doença? Movimento #StopIdadismo promove live sobre o tema com Alexandre Kalache

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Evento online no Facebook será na quinta-feira (01 de julho), às 18h em Portugal, 14 horas horário de Brasília.

A iniciativa de incluir a velhice na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), mantida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), tem provocado forte reação de setores ligados ao envelhecimento, preocupados com o risco de se mascarar problemas de saúde reais para a terceira idade, aumentar o preconceito contra as pessoas idosas e interferir no tratamento e pesquisa de enfermidades e na recolha de dados epidemiológicos.
A preocupante e polémica proposta é tema do evento online ‘Envelhecer é uma doença?’ que o movimento #StopIdadismo promoverá na sua página no Facebook, na próxima quinta-feira, dia 01 de julho, às 18h de Portugal, com a presença do médico gerontólogo e epidemiologista Alexandre Kalache. Consultor das Nações Unidas para questões do envelhecimento e uma das principais referências no tema, Kalache buscará com a sua experiência ajudar a lançar luz sobre as motivações dessa
intenção da OMS e analisar tanto as repercussões esperadas para a Geriatria e a Gerontologia quanto os possíveis impactos sociais e psicológicos na população idosa, decorrentes da nova classificação, prevista para vigorar a partir de janeiro de 2022.
Assista a live ‘Envelhecer é uma doença?’ na página do #StopIdadismo no Facebook em https://m.facebook.com/stopidadismo/

Sobre o #StopIdadismo

Integrado por diversas organizações iberoamericanas, o movimento #StopIdadismo foi lançado
oficialmente no dia 30 de abril de 2021, como uma resposta da sociedade civil internacional a uma
das maiores violências contemporâneas contra a pessoa idosa, o preconceito por idade, conhecido como idadismo.
A mobilização emergiu após a publicação pela Organização Mundial da Saúde e outras agências das Nações Unidas, no dia 18 de março, do “Relatório Global sobre Preconceito de Idade”. O documento revelou que uma em duas pessoas no planeta discrimina idosos, com atitudes que agravam a sua saúde física e mental e reduzem a sua qualidade de vida. As Nações Unidas alertam no documento que esse comportamento foi agravado na pandemia de Covid-19, na medida em que
pessoas mais jovens e idosas foram estereotipadas no discurso público e nas redes sociais.
O objetivo central do movimento #StopIdadismo é produzir e difundir informações, reflexões, dados atualizados e outros elementos que contribuam para ações organizadas de enfrentamento ao idadismo. Nesse sentido, vem promovendo uma série de campanhas de conscientização sobre o problema.
A primeira ação global ocorreu em abril, por meio de uma videoconferência que lançou a campanha #VamosFalarDeIdadismo e que teve o propósito de reunir e compartilhar no site do movimento e nas redes sociais testemunhos sobre a discriminação em função da idade.
Posteriormente, por ocasião do Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, em 15 de junho, uma nova campanha mobilizou pessoas e organizações na produção e compartilhamento de cartazes e mensagens sobre o tema, por meio da hashtag #StopMausTratosPessoasIdosas.
A campanha permanece ativa. Um vídeo contendo orientações para essa atividade está disponível na página do movimento no Facebook: https://fb.watch/5C8AE6lzmD/ . Assista, escreva o seu cartaz e participe com a sua mensagem!
Mais informações sobre o movimento #StopIdadismo e sobre como participar de suas campanhas estão no site: https://stopidadismo.pt/ | www.stopidadismo.com.br

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