As cidades brasileiras estão preparadas para acolher os idosos? Saiba mais sobre esta campanha e participe.

Para celebrar o ‘Mês do Idoso’ em outubro, o Instituto de Longevidade Mongeral Aegon lança campanha para chamar a atenção sobre o despreparo das cidades brasileiras em oferecer qualidade de vida à população acima de 60 anos, crescente a cada ano no Brasil.

Com produção da agência DPBR e roteiro do Instituto, o filme publicitário de 1’’ convoca pessoas de todas as idades e partes do Brasil para responder à pergunta no site da campanha: sua cidade está preparada para você viver mais e melhor?

 

A pesquisa online será usada como base para o lançamento de uma versão atualizada do estudo que avaliou o grau de preparação dos municípios brasileiros para o envelhecimento de sua população. Publicado em 2017, o IDL (Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade) avaliou as condições de 498 cidades sobre a capacidade de atender às necessidades das pessoas à medida que envelhecem. O Índice foi desenvolvido pelo Instituto em parceria com o Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EASP).

“Mais do que fazer uma campanha de conscientização, queremos a participação real das pessoas neste mês do idoso. Como as cidades, o Instituto também é o lugar onde nos encontramos, envelhecemos, conhecemos pessoas e trocamos opiniões”, destaca Henrique Noya, diretor executivo do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon.

 

População 60+ e desafios crescentes

 

É fato que os brasileiros estão vivendo cada vez mais. Atualmente, a população considerada idosa no país, ou seja, acima de 60 anos de idade, já representa 13% do total, chegando a 31 milhões de pessoas. Até 2060, o percentual subirá para 25%, batendo os 73 milhões de idosos.

Ainda que a realidade mostre o crescimento acelerado desta população, os desafios aumentam na mesma proporção. O exemplo disso é que muitas cidades estão na contramão da longevidade, como indicam os seguintes números: 65% das cidades do Brasil não estão preparadas para o envelhecimento; apenas 6% oferecem boas condições de participação social e 94% das cidades não possuem nível adequado de habitação para este público.

 

Importante: a pesquisa é aberta para pessoas de TODAS AS IDADES.

“Nosso índice identificou que existe uma preocupação por parte de muitos gestores públicos para tornar as cidades mais amigáveis aos idosos, mas ainda é muito pouco o que estamos fazendo neste sentido”, analisa Noya. “A população idosa no país ainda enfrenta grandes desafios em várias áreas com a falta de políticas públicas que os beneficiem, como, por exemplo, a capacitação para a reinserção desse público no mercado de trabalho, além de atividades que os motivem a se renovar. É preciso que tanto o setor público quanto o privado passem a olhar mais atenta e cuidadosamente para este nicho que pode continuar sendo produtivo”, completou.

Para conhecer e participar da campanha, acesse

https://vivermais.cidadeselongevidade.org/home/

Abaixo você assiste ao vídeo da campanha.

 

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