VACINA CONTRA A DENGUE NO SUS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

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Brasil recebe primeira remessa de doses da vacina Qdenga, que será disponibilizada gratuitamente pelo SUS em várias regiões do país a partir de fevereiro.

Fonte – DW

O Brasil recebeu, em 20 de janeiro, uma primeira remessa com cerca de 750 mil doses da vacina contra a dengue, que será disponilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em diversas regiões do país – num primeiro momento, apenas para um público definido e moradores de regiões prioritárias.

O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas ao Ministério da Saúde sem cobrança pelo laboratório japonês Takeda, que desenvolveu a vacina Qdenga.

Uma segunda remessa, com 570 mil doses, tem previsão para ser entregue em fevereiro. Além dessas, a pasta adquiriu a quantidade total disponível pelo fabricante para 2024, 5,2 milhões de doses, que serão entregues ao longo do ano, até novembro.

Diante da capacidade limitada de fabricação de doses, o governo federal prevê que cerca de 3,2 milhões de brasileiros sejam vacinados em 2024, já que o imunizante requer duas doses, com intervalo de 90 dias entre elas.

Aprovada em março de 2023 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina já está disponível na rede privada de saúde desde julho do ano passado, com preços entre R$ 300 a R$ 800 a dose. Por meio do SUS, a vacinação será gratuita e, para os cofres públicos, teve um custo de R$ 95 por dose, valor alcançado após negociações.

O Brasil bateu recorde de mortes por dengue em 2023, com 1.094 vítimas, segundo o Ministério da Saúde. O recorde anterior era de 2022, com 1.053 óbitos. Já os casos de dengue chegaram a 1,65 milhão no ano passado, um aumento de 16,8% em relação a 2022, quando o governo registrou 1,42 milhão de infecções.

Apenas em 2024, segundo dados até 17 de janeiro, foram registrados mais de 55 mil casos prováveis de dengue, e seis óbitos foram confirmados.

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