Incluir alimentos ricos em zinco na dieta é essencial em tempos pandêmicos, sobretudo, para os 50+

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A nutróloga Fernanda Cortez destaca que as propriedades deste mineral atuam na síntese de proteínas, aumentam a imunidade  e auxiliam o organismo em várias etapas importantes do metabolismo.

Já é sabido que qualquer pessoa pode ser contaminada pelo novo coronavírus e ficar gravemente doente, mas as pessoas idosas continuam sendo as mais vulneráveis.

Porém, ainda não tem sido muito difundido  que pacientes com baixos níveis de zinco têm pior prognóstico e maior mortalidade. Pesquisas ao redor do mundo têm sido feitas em busca de tratamentos que suavizem os sintomas respiratórios causados pelas infecções virais e, entre estes, podemos destacar o bom desempenho do zinco, um mineral super antioxidante que diminui a inflamação do corpo e favorece o sistema imunológico. Isso porque trata-se de um mineral protetor do organismo que estimula, inclusive, a tiróide e acelera o metabolismo.

As propriedades deste mineral também atuam na síntese de proteínas, aumentam a imunidade  e auxiliam o organismo em várias etapas importantes do metabolismo.

É importante destacar que o zinco também tem outro benefício: ele previne o diabetes, pois ajuda a promover níveis adequados de glicose no sangue. Ou seja, uma alimentação rica em zinco proporciona qualidade de vida, fator que estimula a  longevidade. Contudo, para saber a quantidade certa do mineral que deve ser consumida é preciso orientação médica pois  cada indivíduo tem as suas especificidades.

Alimentos ricos em zinco (imagem/divulgação)

A nutróloga Fernanda Cortez– formada em Ciências Médicas pela Faculdade Santa Marcelina;
Internship em Endocrinologia e Diabetes pelo Joslin Diabetes Center, da Harvard Medical
School, em Boston – Estados Unidos; pós-graduada em Nutrologia pela ABRAN (Associação
Brasileira de Nutrologia); e pós-graduanda em Nutriendocrinologia Funcional – alerta para a
importância do mineral:

“Os estudos mais recentes já apontam que o zinco teria um efeito protetor na proliferação do
coronavírus  nas células humanas, ou seja, baixos níveis de zinco levam a sintomas mais graves porque estimulam a uma inflamação mais crítica  no organismo. Neste momento é indispensável tornar mais rápida a recuperação dos pacientes, sobretudo, porque não há leitos tanto na rede pública quanto na rede privada de saúde. Portanto, maiores  níveis de zinco ajudam na sobrevida da doença, diminuem a inflamação, faz com que você tenha sintomas mais leves e melhoram muito a resposta inflamatória do paciente”.

A nutróloga Fernanda Cortez (imagem – divulgação)

Cortez também acrescenta que a suplementação oral, endovenosa ou intramuscular (mediante
acompanhamento médico) é válida, mas alerta que nada substitui a boa alimentação
acompanhada das outras práticas de prevenção que têm sido amplamente divulgadas e protegem contra a contaminação: adoção de hábitos saudáveis,  atividades físicas, uso de
máscara, álcool gel, entre outros.

Até o momento há uma compreensão de que o zinco é um elemento fundamental para controlar
a produção de radicais livres e sua deficiência eleva o risco de infecções e complicações
secundárias, provoca a redução da cicatrização de feridas e torna mais vulneráveis os danos
celulares da resposta de fase aguda. O mineral também é essencial para que os órgãos
reprodutivos masculinos e femininos funcionem de forma saudável, pois favorece a
complementação da meiose e cria blastocistos de boa qualidade.

Outro aspecto importante em relação à COVID19: alguns estudiosos também acreditam que a
chamada ‘tempestade de citocinas’ provocada pelo SARS CoV-2 ao elevar a quantidade de
radicais livres nas células gametogênicas, empobreça o zinco intracelular, situação que resulta
em danos potenciais, por isso, a nutróloga Fernanda Cortez recomenda a ingestão de alimentos
que contêm zinco, entre os quais estão ovos, amendoim, semente de abóbora, fígado, ostra, carne e feijão.

fonte-assessoria de imprensa

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