JOVENS PODEM TER MAL DE ALZHEIMER. É RARO, MAS ACONTECE. ASSISTA AO FILME “PARA SEMPRE ALICE”, NO FINAL DA MATÉRIA

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Assista ao filme “Para sempre Alice” nesta publicação.

autoria: Alzheimer360

O Alzheimer precoce é a forma da doença de Alzheimer quando manifestada em pessoas com idade anterior aos 65 anos de idade.

O número de casos de Alzheimer precoce é bem menor do que o de Alzheimer em idosos, sendo ainda mais raro em pessoas abaixo de 50 anos. Na maioria dos casos, este tipo de Alzheimer tem grande influência da genética, sendo, geralmente, hereditário (já são conhecidos genes que levam a estas formas familiares de Alzheimer como mutações da Presenilina 1 ou 2).

Na verdade, não há muitas diferenças entre esta forma de doença e a forma clássica, ou seja, os sintomas são os mesmos do Alzheimer em idosos e, em alguns casos, o Alzheimer precoce pode ter uma evolução mais agressiva. Por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível para que o tratamento tenha melhores resultados.

Sintomas do Alzheimer precoce

Os sintomas do Alzheimer precoce não se diferem muito dos sintomas de Alzheimer em idosos, por isso é importante ficar atento  aos seguintes sinais:

 Perda frequente de memória (principalmente de memória recente), como esquecer nomes de objetos, pessoas, compromissos, pagar contas, etc.;
 Confusão na fala, dificuldades na linguagem e para se expressar. Trocar palavras e criar frases sem sentido;
 Esquecer onde está ou para onde está indo;
 Dificuldade de se localizar ou de encontrar o caminho de volta para a casa (localização espacial);
 Esquecer onde colocou objetos importantes, como as chaves de casa ou do carro e celular;
 Colocar objetos em locais inapropriados, como guardar as escovas de dente na geladeira;
 Perder a noção de tempo e espaço;
 Apresentar sintomas constantes de desânimo, irritabilidade, apatia, solidão e mudanças bruscas de humor;
 Ter uma diminuição na coordenação motora;
 Confusão mental frequente;
 Delírios e paranoias;
 Mudanças de personalidade;
 Dificuldade em realizar funções que antes eram comuns;
 Em alguns casos pode causar incontinência urinária e movimentos involuntários dos músculos.

Diagnóstico e tratamento do Alzheimer precoce

O quanto antes os sintomas forem identificados e um neurologista for consultado, melhores tendem a ser os resultados do tratamento.  O maior desafio do diagnóstico Alzheimer precoce é realmente
identificar a doença, já que existem várias doenças que tem sintomas parecidos com os de Alzheimer precoce.

Para o diagnóstico, o médico irá consultar o histórico familiar da doença, ou seja, se alguém na família já teve Alzheimer, principalmente na forma precoce. O diagnóstico ocorre de forma semelhante ao do Alzheimer em idosos, com ênfase no fator genético.  

O tratamento é recomendado por um neurologista de confiança, e é composto por um tratamento farmacológico (uso de medicamentos que ajudam na função cerebral) e estímulo cognitivo, físico e social.
O jovem com Alzheimer precoce deve exercitar bastante seu cérebro, com atividades de estímulo cognitivo, exercícios físicos e convívio saudável e feliz com outras pessoas.
Além disso, deve-se diminuir o ritmo e desestressar o organismo e a mente. Adotar uma dieta equilibrada (dieta mediterrânea e livre de radicais livres) e inserir práticas relaxantes como a meditação, por
exemplo, costumam ajudar muito no tratamento também.
Na verdade, qualquer pessoa que tenha Alzheimer na família deve adotar tais práticas, incluindo os estímulos intelectuais, físicos e sociais, já que eles previnem o aparecimento da doença, ok?

O filme ‘Para sempre Alice’ conta a história de uma professora de Harvard, a Alice do título, que descobre o Alzheimer aos 50 anos.

Tem prevenção?

O Alzheimer precoce tem influência grande da genética.
Basicamente, é muito difícil aparecer um caso de Alzheimer precoce em uma família que não teve nenhum caso da doença. Em casos em que há pessoas no histórico da família que já tiveram Alzheimer
precoce, as chances aumentam (principalmente se for o pai).

Porém, a carga genética não é a única responsável pelo surgimento do Alzheimer, que tem possibilidades de prevenção com exercícios físicos, estímulos intelectuais, alimentação adequada, tratar a depressão, etc.”

Assista ao filme:

Autor: Alzheimer360

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